Obra do alargamento da faixa de areia de Itapema deve começar em até 4 meses

Na próxima segunda-feira (26) haverá uma reunião sobre o assunto entre os órgãos ambientais e a prefeitura

Um dos projetos mais aguardados em Itapema e que gera grande interesse é sobre o alargamento da faixa de areia da praia do Estreito e Meia Praia. E diante dessa expectativa, em relação ao projeto, e a transformação que terá na orla, o Visor Notícias preparou uma série de reportagens sobre o tema. O objetivo é descobrir em que fase estão esses processos relacionados ao alargamento. (Veja abaixo a reportagem)

Entre as atualizações, o projeto já foi apresentado para o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina, em 2023. O planejamento envolve etapas como estudos técnicos, que estão sendo elaborados pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), reuniões com os órgãos competentes, licitação da empresa que irá realizar o alargamento e por fim, a obra das avenidas, última etapa. Na próxima segunda-feira (26) haverá uma reunião sobre o assunto entre os órgãos ambientais e a prefeitura.

A expectativa é que nos próximos quatro meses o planejamento saia do papel literalmente. Conforme explica, Valdomiro Adauto de Souza, Assessor de Governo e Planejamento Estratégico, o cronograma prevê que na próxima temporada, os turistas que visitarem a cidade já encontrarão a praia com outro cenário.

“Eu e a prefeita Nilza vamos conversar com a presidente do IMA e o diretor de licenciamento para definir aquilo que é fundamental para o licenciamento ambiental prévio pra nos permitir dar sequência na licitação. Existe os procedimentos que demoram mais tempo, que envolve o monitoramento da obra, mas, isso não é uma condicionante do licenciamento. Nosso objetivo é que até abril é licitar quem irá realizar a obra e começar o engodamento da faixa de areia após a pesca da tainha, entre julho ou início de agosto”, comenta.

 

Nessa fase, o projeto aguarda também a conclusão das análises solicitadas pelo IMA. Por conta dos alargamentos recentes em Balneário Camboriú e Florianópolis, o órgão quer detalhado os impactos que podem ocorrer em Itapema.

 

“Estamos prestes a fazer o protocolo do pedido de licenciamento. Nos foi solicitado duas analises. Na primeira análise, o IMA nos pediu conjunto de estudos complementares. Na segunda análise avançou para uns detalhamentos, como um levantamento sobre a colocação da areia da jazida que a Univali encontrou, uma análise de carbonato, que envolve as conchas do mar. São estudos e informações que se tornam importantes pelas experiências de praias vizinhas, como Balneário Camboriú e Canasvieiras”, diz.

Esses estudos devem ser apresentados em um período até de três meses, segundo antecipa Miro. Ele também destaca que as análises não interferem no início da obra. O alargamento da faixa de areia deve dobrar o tamanho da praia do Estreito e da Meia Praia. Essa obra tem projeção de ser concluída em até 60 dias e o valor final é de 60 milhões.

 

“A obra terá um valor final de R$ 60 milhões mais é fracionada. Nesse valor já estavam os molhes incluído. O engordamento da faixa de areia deve ficar entre R$ 25 milhões até R$ 40 milhões. Já temos a previsão no orçamento e dentro de uma operação urbana consorciada estrutura em 2022 e é um dinheiro de outorga onerosa”, finaliza.